Certas coisas me abalam, me fazem tremer.
Situações que não me dizem respeito, que jamais vou resolver.
Atos que me atrapalham que, me levam a perder o controle do senso, ridículo me fazem ser.
Não são de minha conta, não posso me intrometer.
Lembro-me do que faço e ninguém há de reconhecer.
Fico pensando que o que faço é pouco, por isso demoram a perceber.
Mas, quando comparo, vejo que tudo é inverso, não sei mais o que fazer.
Faltam-me as palavras ou a coragem de dizer.
Que estou aqui pronto pra te atender.
Dar-te tudo o que não tens e ensinar tudo o que, comigo, podes aprender.
Ser um guia e com toda a paciência te entender.
Escolher o que for melhor: o ser ou ter.
De pouco me importar se irão me repreender.
Nada mais me doe do que te ver:
Sentada nesta estrada que nada há de te render!
Que pecado é este que tenho que responder?
Prefiro o castigo, mesmo que doloroso, logo, receber.
Mas sei que dirás não, pois tens muito a perder.
Mas espero, um dia, algo de diferente acontecer.
Aguardo que os teus olhos, um dia possam ver.
O que este meu triste olhar teima em esconder.
Pois, é minha intenção, sem nenhuma restrição, te ter.
Levar-te a um lugar onde possamos saborear a aventura de viver, morrer e renascer.
Ver-te me faz ser,
Menino a crescer sem nada da vida entender.
Quero apenas, em teus braços, todos os dias, amanhecer.
Mas sei que, me dirás não. Pois, jamais irei, tudo isso, te dizer.
Autor: Glauberto Laderlac
Autor: Glauberto Laderlac
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