domingo, 22 de janeiro de 2012

LADERLAC TREINAMENTOS & CONSULTORIA




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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Estratégia de Marketing - REDES SOCIAS

As redes sociais, quando usadas com sabedoria, ampliam a exposição das marcas, facilitam a relação com o consumidor e convertem a interação em dinheiro.Hoje, qualquer empresa está sujeita a receber elogios e críticas sobre seus produtos e serviços. Manter a marca fora das redes pode piorar esta situação.
Gustavo Fortes, sócio fundador da agência Espalhe, diz que as empresas devem criar páginas nas redes sociais porque as pessoas estão se relacionando por meio delas e as companhias tem que estar onde os consumidores estão. Só no último ano, a pesquisa da comScore mostra que o engajamento dos usuários das redes sociais aumentou em 88%.
1- Melhor que um site: Segundo Fortes, ter um site não é suficiente porque ele é lembrado como um classificado com dados estáticos e as pessoas não procuram isso, elas querem interação. Além disso, as páginas precisam de divulgação constante para atrair os usuários, que raramente retornam. Pesquisas mostram que o tempo gasto com navegação na internet é maior nas redes sociais do que em sites.
Em 2011, 114,5 milhões de pessoas na América Latina visitaram uma rede social, representando 96% da população online total na região. Os dados são de uma pesquisa da comScore divulgada em setembro deste ano.
A mesma pesquisa mostra que durante o último ano, a audiência de redes sociais na América Latina aumentou 16%, enquanto o tempo total gasto em sites de redes sociais aumentou 88%.

2 - Livre para todos:

“Toda empresa pode criar um perfil em alguma rede social. Não há restrições. As companhias de bens de consumo podem usar as plataformas para promover seus produtos. Já as prestadoras de serviços podem divulgar seus serviços, interagir com os usuários, dar suporte e até tornar-se referência no ramo”, diz Fortes.

- Qual rede usar?
Segundo Fortes, é essencial identificar as necessidades da empresa antes de criar um perfil. Além disso, é necessário identificar o público alvo e qual a melhor forma de falar com eles.
Veja abaixo um resumo de cada uma das principais redes:
Facebook - permite muito engajamento e interação entre os usuários, além das possibilidades de personalização.

Twitter - possui poucos recursos e limite de caracteres, mas as empresas usam o microblog para conversar com os consumidores no dia a dia e ver se os usuários comentam sobre a marca.
YouTube - não é indicado para as empresas que não possuem capacidade de produzir vídeos. Os consumidores não gostam somente de propaganda, portanto é necessário produzir vídeos que façam sentido para a plataforma, como virais.
Fortes diz que “o YouTube pode ser complicado para uma empresa sem estrutura pois ela não terá de criar roteiros e vídeos interessantes constantemente se quiser engajar as pessoas”.

Orkut – Segundo Fortes, apesar de o Orkut ser uma rede bastante acessada no Brasil, ela não é considerada pelas empresas porque ela demorou muito para criar um espaço corporativo. “Até muito pouco tempo, em seus termos de uso, não era permitido atividade comercial na sua plataforma”.

O profissional também considera a perda de audiência do Orkut. “Somente este ano, sete anos depois da criação do Orkut e num momento de queda, o Google criou as comunidades patrocinadas dentro da rede."

Vale lembrar que o Facebook possui as fanpages, o YoutTube os brand channels e o Twitter os perfis verificados. “Nestas três plataformas o usuário tem canais próprios para solicitar a retirada de perfis falsos de marcas e a segurança para trabalhar a comunicação da empresa”.

4 - Quem atualizará o perfil?

No geral, os funcionários das empresas podem criar e manter os perfis, mas a situação complica dependendo do tipo de serviço e tamanho da empresa.
Para empresas de bens de consumo, é recomendável ter estrutura maior para elaborar os projetos e divulgar os produtos. Agências especializadas em redes sociais podem ajudar. “Se os funcionários são especializados em produtos industriais, talvez a área de comunicação não seja a praia deles”, diz Fortes.
“No caso de prestadores de serviços muito específicos, quando poucas pessoas possuem conhecimento na área, geralmente os funcionários das empresas geram conteúdo para os canais”, diz.Dicas: Escreva artigos e acompanhe o que acontece nas redes. Use as plataformas para ampliar o networking e, com isso, eles podem ter você como referência para a produção de conteúdo. Também é recomendável criar uma equipe dentro da empresa, mantê-los informados sobre o que acontece nas redes e pedir que colaborem com a criação de conteúdo.
5 - Custos
Os custos variam com o objetivo da empresa no ambiente social. Segundo Fortes, a montagem da estrutura, planejamento, produção de conteúdo e posicionamento da empresa contribuem para agregar e construir uma marca. Estes aspectos devem ser levados em conta na hora de pensar sobre a verba.
“A empresa que deseja investir nas redes sociais devem ter uma equipe e destinar uma verba para isso. O investimento vai definir, principalmente, como a agência vai planejar trabalhos que virem assuntos entre os usuários. Não adianta nada estar nas redes e não gerar comentários”, diz.

O investimento em produção de conteúdo deve ser constante para atrair leitores. “Na rede, a verba deve ser constante e distribuída durante todo o ano. Em outras mídias, a verba é maior para épocas de lançamentos de produtos ou serviços. Apesar disso, nada impede de a empresa reservar para as redes uma parte maior da verba durante as datas comemorativas”, diz Fortes.

6 - Comentários negativos
É necessário estar preparado para receber comentários negativos. “Ninguém fala mal à toa. É necessário descartar agressões gratuitas e, se o usuário mostrar argumentos, é necessário intervir o mais rápido possível. As redes não param, portanto, a empresa deve deixar claro em quais momentos não presta atendimento”, diz Fortes.

“Também é necessário ter um fluxo de comunicação interno e não deixar perguntas sem resposta. As empresas de serviços tentem a ter uma interação maior com os usuários das redes. É recomendável ter uma grande estrutura de atendimento para atender satisfatoriamente e rapidamente a todos os consumidores”, diz.

Dicas: Responda a todos os usuários e crie conteúdo constantemente. Com isso, possíveis dúvidas de outros usuários serão respondidas a partir da resposta direcionada a outros perfis.
Mantenha sua página aberta, seja franco e positivo. Isso pode ajudar a diminuir as reclamações porque os usuários encontram no seu perfil uma forma de conversar diretamente com a empresa. É importante que a empresa responda as reclamações, converse com os usuários e estar sempre presente e acessível

7 - Controle de vendas
Empresas de e-commerce possuem maior controle sobre as estatísticas de vendas que são feitas por meio da plataforma online. Isso acontece porque ferramentas de monitoramento identificam os usuários que efetuam a compra a partir do link divulgado nas redes sociais. Neste caso, o perfil empresarial serve de gerador de tráfego para a página de venda.
Fortes diz que, no caso de produtos de massa, a situação é um pouco mais complicada porque não tem como perceber uma venda motivada por uma divulgação online. “Mesmo que o resultado das vendas não seja ser exato, pesquisas mostram que os fãs das marcas, como aqueles que clicam no botão “curtir” ou seguem a empresa no Twitter, fazem uma melhor propaganda para os amigos”.

Estudos confirmam que os consumidores buscam referências de produtos ou serviços nas redes. Uma pesquisa realizada pela Gfk, empresa de pesquisa de mercado, mostra que 27%, numa amostra de 1.000 pessoas, disseram usar redes sociais para pesquisar marcas, enquanto 17% afirmaram usá-las como recomendação.

REDES SOCIAIS - Contratação diferenciada para o Mercado


 Cada vez mais profissionais são contratados pelo LinkedIn. Nos últimos dois anos, grandes empresas, como Vivo, AmBev, Oi, SAP, Vale, Ernst & Young Terco e GVT, renderam-se às redes sociais.
Elas foram transformadas em grandes aliadas não só para agilizar os processos de seleção como para encontrar candidatos, até mesmo para cargos estratégicos.
Uma pesquisa realizada em 12 países pela Robert Half, especializada em seleção de executivos, mostra que as organizações no Brasil são as que mais utilizam as redes sociais para contratar, a exemplo do Twitter, LinkedIn e Facebook.
Na GVT, operadora de telecomunicações que tem uma média de 500 contratações por mês, duas posições de gerente foram preenchidas por profissionais captados no LinkedIn.
Embora use as redes sociais há pouco mais de um ano, a companhia possui uma política bem definida na busca por candidatos pela internet. Espalhados pelas principais redes sociais, seus profissionais de RH estão presentes em grupos ligados às suas respectivas áreas de atuação. "Tem gente em TI, telecom e finanças com o objetivo de achar candidatos", diz George Bettini, gerente sênior de RH da GVT.
A Vivo, que tem entre suas principais fontes de recrutamento o LinkedIn, também adota as redes sociais para encontrar profissionais de nível gerencial. Seu principal alvo são perfis técnicos, os quais exigem um processo mais rigoroso de contratação. Nesse caso, o fato de a empresa ter acesso a mais informações do candidato na rede, com recomendações feitas por ex-colegas e projetos já desenvolvidos, facilita a pré-seleção.
Tanto que 35% das vagas acabam sendo publicadas no LinkedIn e no Twitter. Para Luiza Zacharias, gerente de RH da Predicta, consultoria especializada no comportamento dos consumidores nos meios digitais, uma das vantagens das redes sociais é obter informações e referências sobre os candidatos.
A ferramenta é adotada numa primeira etapa, ajudando a achar perfis próximos ao desejado. "Conseguimos acelerar a fase de seleção dos currículos por ter uma prévia das características, habilidades e gostos do candidato", explica.

domingo, 15 de janeiro de 2012

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sábado, 14 de janeiro de 2012

VOCÈ PODE SER EMPREENDEDOR INDIVIDUAL

O beneficiador de castanha, o comerciante de produtos de higiene pessoal, o fabricante de amendoim e castanha de caju torrados e salgados, o fabricante de polpas de frutas, o fabricante de sucos concentrados de frutas, hortaliças e legumes, e o técnico de sonorização e de iluminação já podem se cadastrar no programa do empreendedor individual, informou nesta terça-feira (10) o Ministério da Previdência Social.
Essas novas atividades foram inseridas, por meio da resolução 94 do Comitê Gestor do Simples Nacional, publicada no "Diário Oficial da União" nesta terça-feira, na relação de categorias permitidas de serem classificadas como empreendedor individual. Ao mesmo tempo, entretanto, algumas categorias foram retiradas do programa. São elas: o concreteiro e o mestre de obras. A lista completa contém 471 atividades permitidas.
Segundo a Receita Federal, o país já ultrapassou 1,9 milhão de empreendedores individuais. Podem se inscrever nesta categoria os trabalhadores que atuam em uma das 471 atividades permitidas, que têm faturamento anual de até R$ 60 mil e possuem, no máximo, um empregado com remuneração de um salário mínimo ou piso da categoria. O trabalhador que se enquadra nesse perfil pode providenciar a sua inscrição no Portal do Empreendedor.
O empreendedor individual pagará R$ 31,10 (5% sobre o salário mínimo vigente) para a Previdência Social, R$ 1 de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços) para o Estado e R$ 5 de ISS (Imposto sobre Serviços) para o município. Para indústria e comércio, a contribuição é de R$ 31,10 mais R$ 1 do ICMS. O prestador de serviço pagará R$ 31,10 mais R$ 5 do ISS. O custo máximo de formalização para quem realiza atividade mista é de R$ 37,10 por mês.
Segundo o governo, o processo de formalização é simplificado, rápido, gratuito e feito pela internet. Uma vez inscrito, o empreendedor individual tem acesso a produtos e serviços bancários como pessoa jurídica, incluindo crédito com taxas diferenciadas, além de apoio técnico do Sebrae.
Outro benefício é a cobertura da Previdência Social. Ele poderá buscar a aposentadoria por idade, sendo a mulher aos 60 anos e homem aos 65 anos, mas é necessário contribuir por pelo menos 15 anos. A renda do benefício é de um salário mínimo, com direito a 13º salário. O empreendedor tem direito, também, à aposentadoria por invalidez, mas é necessário ter um ano de contribuição; ao auxílio-doença (um ano de contribuição necessário) e ao salário-maternidade (pelo menos dez meses de contribuição).

FONTE: http://g1.globo.com/economia/pme/noticia/2012/01/comerciante-de-produtos-de-higiene-ja-pode-ser-empreendedor-individual.html

Seja Empreendedor!

Você é daqueles que vive sonhando em ficar rico e virar o seu próprio chefe? Não precisa ganhar na Mega Sena. Basta ter uma grande ideia e saber como transformá-la num grande negócio. Você vai ver agora que cada vez mais brasileiros estão nesse caminho de sucesso.

A decisão estava tomada: "naquele momento eu não podia mais vestir a camisa de ninguém. Tinha que vestir a minha camisa", lembra o empresário Mervyn Lowe.

Mervyn queria montar um negócio. Emerson, transformar uma ideia em produto: softwares com ilustrações em três dimensões para ajudar o professor a despertar o interesse dos alunos na sala de aula.

“Fazer uma boa ideia virar um negócio é outra boa ideia. E eu realmente não sabia. Eu só tinha a ideia de como fazer o produto, e não de como vendê-lo”, diz o empresário Emerson Hyppolito.

O encontro foi por acaso, mas a sociedade, quase na hora. Só faltava uma coisa: “Nós não tínhamos dinheiro. Quando eu sentei e comecei e levantar o plano de negócios, nós percebemos que faltava muito dinheiro”, conta Mervyn.

Quando ele disse ao banco que não teria como pagar os juros tão altos, ouviu do gerente: “’Se você for procurar dinheiro fora do Brasil, será mais barato’. Quando ele falou isso eu falei 'vou conseguir dinheiro de fora'”, acrescenta Mervyn.

Custou. Mas ele conseguiu um financiador americano. O começo foi dentro da Universidade de São Paulo, onde a empresa recebeu o apoio de especialistas. Hoje, o negócio tem endereço próprio. Exporta para 13 países. Até para a China.

“Hoje nós crescemos 400%”, revela Mervyn.

Nove anos, e os lucros finalmente foram colhidos e divididos entre os sócios e os 12 empregados. “Foi uma felicidade eu estar podendo fazer esse depósito. Inclusive hoje à noite é nosso jantar de comemoração”, diz Mervyn.

Foi duro. Mas eles só chegaram até aqui porque aprenderam uma coisa fundamental: o caixa da empresa é da empresa, não dos donos.

“Uma das questões mais básicas da mortalidade é quando a pequena empresa confunde as finanças pessoais com as finanças da empresa”, explica Luiz Barretto, presidente do Sebrae.

Até o ano 2000, a metade das novas empresas no Brasil fechava as portas antes de completar dois anos. Agora, 73% sobrevivem para comemorar. E isso porque hoje o empreendedor não é mais o desempregado que precisa inventar uma fonte de renda, mas alguém que está de olho nas oportunidades. Como o empresário Ubiratan Sales, de Salvador.

Ubiratan tinha emprego. Trabalhou 20 anos como representante de vendas de massas congeladas. Baiano, adora acarajé. Tanto que, quando viajava, levava o quitute, inclusive para os amigos. “Sempre que eu levava tinha problemas: não chegava bem, não chegava crocante”.

Aí ele teve uma ideia. Aproveitou a experiência e os contatos para lançar acarajé congelado. "Como eu já trabalhava com congelados, eu desenvolvi, junto com técnicos de alimentação, um acarajé congelado que pudesse ir para qualquer lugar do Brasil", conta.

Foram seis meses de pesquisas e cursos, com apoio de instituições que orientam de graça quem quer virar empreendedor. Ubiratan pegou o dinheiro que tinha guardado, R$ 80 mil, e montou uma fábrica. Começou com dez mil acarajés por mês, vendidos a supermercados, bares e restaurantes.

A aposta seguinte foi na venda direta ao consumidor. E, mais uma vez, entrou a pesquisa de mercado: um lugar movimentado, por onde passam baianos e turistas, que queiram comer acarajé, mas não na hora. Quer melhor lugar do que o aeroporto?

"Interessantíssimo. Estou levando para o meu cunhado, em Recife", aprova uma mulher.

Assim se vão 60 mil acarajés congelados por mês. Qual o segredo desse sucesso?

"Nós voltamos a estudar - tivemos o apoio de alguns órgãos - para poder realmente ser um empresário de sucesso e é o que realmente está fazendo a nossa empresa crescer, de pouquinho em pouquinho, mas com muita solidez", ensina Ubiratan.

O que é sempre mais fácil se você sabe onde está pisando.

“Você também tem que conhecer o seu negócio. Eu não vou me meter em um negócio que eu não tenho nenhuma afinidade, ou técnica ou pessoal. Essa é uma coisa que faz muita diferença”, aponta o presidente do Sebrae.

Três amigos que lidavam com computadores no Distrito Federal descobriram a riqueza escondida no lixo eletrônico. Todo mês, cinco toneladas de tecnologia ultrapassada viram dinheiro em uma empresa criada por dois técnicos e uma servidora pública.

“Tudo que é eletroeletrônico. Teclados, mouses, televisores, tudo”, explica o técnico João Victor.

Aparelhos desmontados, metais e plásticos separados de novo são matérias-primas. Para criar a técnica de reciclar materiais poluentes, os sócios pediram ajuda, conselho de especialistas e fecharam uma parceria com a Universidade do Rio Grande do Sul.

“Não consegue chegar a lugar nenhum se não tiver uma boa parceria, não tiver bom empreendedor do seu lado para te assessorar na questão da viabilidade financeira do seu plano de negócio”, afirma o empresário João Batista.

A ideia conquistou um prêmio de R$ 1 milhão, dado pelo Senai, para projetos inovadores. E tem funcionário de olho em uma promoção.

“Pretendo chegar a um cargo bem alto, de respeito, logicamente, e crescer profissionalmente cada vez mais”, revela o técnico Frank Lima.

Esse é o espírito. Quem é bom empregado, tem boas chances de ser um bom empresário.
Mesmo um trabalho simples, como preparar e montar sanduíches em uma rede de lanchonetes. Pouco criativo? Pouco qualificado? Há quem veja diferente. Por trás de cada hambúrguer, pense que há um modelo a ser seguido.

Leila Welez fez isso quando montou uma sociedade com Zica. Mas vamos contar essa história do começo, quando Zica se olhava no espelho, e não gostava do que via.

“Eu tinha o cabelo muito volumoso, muito crespo, muito armado. E o mercado não oferecia nada que pudesse tratar desse fio. Então foi aí que eu fui buscar o meu sonho”, diz a empresária Zica Assis. Ela fez curso de cabeleireira e partiu para a pesquisa. “Então foi a hora que eu comecei em casa a tentar fazer alguma coisa pelo meu fio. Misturando cremes, matérias-primas, até chegar a uma formulação base, que é o carro chefe do instituto. Já produzo industrialmente. São 250 toneladas por mês só de produtos para cabelos crespos e ondulados.”

E 12 salões, em três estados, que atendem quase 90 mil clientes por mês. “Nunca pensei que eu ia atender essa quantidade de pessoas. Levantar a autoestima das pessoas que precisam tanto. Porque o cabelo na mulher é tudo”, define Zica.

Para abrir o primeiro salão, o marido vendeu seu único bem: um fusca. E o produto inovador descoberto por Zica tomou a dimensão de rede por causa da inovação administrativa pensada pela sócia, a empresária Leila Welez. A lição que ela trouxe da rede de lanchonetes onde trabalhou.

“A gente queria transformar aquele conceito de dividir o serviço em etapas, e fazer com que cada etapa fosse realizada por um especialista, em um negócio adaptado para beleza”, conta.

A linha de montagem adaptada ao salão de beleza deu tão certo que Leila foi fazer faculdade e se especializou em estratégia para dar conta do crescimento.

“O empreendedor é uma pessoa muito apaixonada pelo negócio que ele faz. E como ele é apaixonado, ele quer sempre estar melhorando, e para ele poder melhorar. Ele tem que se capacitar, tem que sair um pouco da zona de conforto dele”, comenta Natasha Hazan, diretora de Expansão e Novos Negócios da Endeavor.

“Não tem limite”, afirma Leila. “O potencial é o limite que você dá para o seu sonho. Então eu acho que sonhar pequeno ou sonhar grande dá o mesmo trabalho. Eu tenho certeza que a gente está só no começo da estrada.”


FONTE: http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1677739-15605,00-EMPREENDEDORES+TRANSFORMAM+GRANDES+IDEIAS+EM+NEGOCIOS+DE+SUCESSO.html