Certa vez num treinamento sobre níveis de gestão, um dos participantes ficou bastante intrigado quando eu levantei a tese de que há uma larga diferença entre gestão e liderança.
Mas intrigado ainda, ele ficou quando iniciei o assunto perguntando quais eram os líderes de suas equipes. Numa sala repleta de gestores, apenas um, disse saber quem eram as lideranças de sua equipe e não se autodenominou como líder único. É natural que as pessoas façam sinônimas estas palavras, mas há uma larga diferença.
A liderança, inclusive, sempre será relacionada aos líderes de nossa história política e religiosa. Normal, uma vez que, poucas dessas pessoas foram gestores organizacionais. Os grandes gestores são conhecidos por públicos segmentados ao contrário dos emblemáticos que trazem em suas histórias valores emocionais e ideológicos. O mais latente neles é poder de persuasão, oratória e abnegação, são dogmáticos e amados.
Os gestores organizacionais que se tornaram pessoas publicas como Ford, Jack Welch, Akio Morita, David o Camelô, Abílio Diniz, Roberto Justus, Presidente Lula, Roberto Marinho, e vários muitíssimos outros que, precisaríamos de uma enciclopédia para catalogá-los, tornaram-se líderes pelo poder de execução que possuíam e possuem. Suas forças empreendedoras os fizeram homens diferentes.
A liderança é romântica e a gestão racional. O gestor ele toma a atitude e a defende com o discurso. O líder prega em seu discurso as atitudes a serem tomadas. Com certeza teremos gestores que são líderes, mas também teremos situações em que o líder não é o gestor e o gestor está longe de ser líder.
Para quem ocupa cargo de gestão é prioritário observar quem é ou são as lideranças em suas equipes. Pois, antes de imprimir seu estilo de liderança, se o tiver, o gestor precisará conquistar, cativar e convencer toda a equipe a respeito de suas idéias, processos e procedimentos. Se ele fizer isso através da liderança já existente em sua equipe, seus esforços serão poupados e o ganho de tempo e conseqüente produtividade será imenso.
Lógico que, o gestor, independente de seu poder de liderança, deve saber usar seu poder de hierarquia quando seu exercício de gestão for ameaçado. O problema é que o “bicho homem” tende a se sentir sempre ameaçado, então é natural, como em qualquer cadeia alimentar, que os que detêm mais força (neste caso poder) a use em primeiro lugar. Ter como aliado o líder da equipe, caso o gestor ainda não seja, será o processo menos enfadonho para o gestor e para a equipe.
Para melhor entendermos minha posição, diferencio gestão de liderança,da seguinte maneira:
Gestão é a realização dos processos produtivos de um grupo ou instituição.
Gestão é a realização dos processos produtivos de um grupo ou instituição.
A GESTÃO EXIGE DO GESTOR/LÍDER:
CONHECIMENTO: dos processos e seus procedimentos
ATITUDE: predisposição para participar da ação
AÇÃO: realização das tarefas para cumprimento dos processos
O Gestor precisa de OBEDIÊNCIA, E COOPERAÇÃO.
Liderança é o processo de influenciar pessoas no sentido de que ajam em prol dos objetivos de uma pessoa, grupo ou instituição.
ATITUDE: predisposição para participar da ação
AÇÃO: realização das tarefas para cumprimento dos processos
O Gestor precisa de OBEDIÊNCIA, E COOPERAÇÃO.
Liderança é o processo de influenciar pessoas no sentido de que ajam em prol dos objetivos de uma pessoa, grupo ou instituição.
A LIDERANÇA EXIGE DO LÍDER:
ATITUDE: predisposição para sacrifícios pessoais;
EXERCÍCIO: da ética militar, a sua observância;
EXERCÍCIO: conhecimento da liderança de outros líderes;
EXERCÍCIO: conhecimento do comportamento do ser humano;
AÇÃO: obtenção de experiência através da ação.
EXERCÍCIO: da ética militar, a sua observância;
EXERCÍCIO: conhecimento da liderança de outros líderes;
EXERCÍCIO: conhecimento do comportamento do ser humano;
AÇÃO: obtenção de experiência através da ação.
O líder precisa de CONFIANÇA, RESPEITO E COOPERAÇÃO LEAL.
Acredito que, as organizações cada vez mais focadas em produtividade e redução de custos, pensem que seus gestores, escolhidos criteriosamente a dedo, possuam, de forma nata, a liderança necessária a condução de seus processos, e isso é apenas gestão. Pois pensar em liderança é pensar em pessoas. Pessoas são emoções, conflitos, razões especificas, atitudes individuais. E somente um gestor com visão de liderança pode conciliar tudo isso para que se transforme em produtividade.
Ser líder é uma opção, ser gestor é uma profissão. Esta foi à frase mais comum que encontrei de explicar a diferença entre estes dois hemisférios. No entanto, profissão podemos adquirir, ou seja, podemos formar gestores e embora haja no mercado vários cursos intitulados de Formação de Líderes ou de Liderança, na realidade temos cursos que abrem propósitos de mudanças que serão ou não, optados pelo profissional em sua gestão.
Então caro gestor, avalie sua liderança, conheça sua equipe, aceite e peça criticas e sugestões, olhe de fora, descubra como os outros o vêem, e como enxergam a sua condução de trabalho. Conquiste primeiro os líderes a sua volta, assim os demais também o seguirão, fieis e cooperativos à sua causa. Opte por participar da execução dos serviços, não se prenda a sua cadeira, mesa, crachá ou cargo, mostre que, um dos remos do barco, também é seu. Seja verdadeiro e esteja disposto a cooperar, haja com exemplos e mostre o por que você manda, mas nunca simplesmente apenas use seu poder de fazer mandar.
Por isso tudo, continuo afirmando que vencerá quem investir naquele que produz e consume: O homem!
Por isso tudo, continuo afirmando que vencerá quem investir naquele que produz e consume: O homem!