terça-feira, 1 de maio de 2012

A VIDA PASSA ASSIM...

A vida passa assim:
Se eu tivesse curiosidade seria um cientista;
Se eu tivesse paciência seria médico;
Se eu tivesse pressa, piloto de corrida;
Se fosse forte, talvez lutasse;
Se fosse bom de cálculos, economista;
Se eu fosse rico seria esnobe;
Se fosse pobre, humilde;
Se eu fosse leve, seria um monge;
Se fosse astuto, com certeza advogado;
... Se fosse engraçado, humorista;
Se eu fosse sério, empresário;
Se eu fosse poliglota seria um diplomático;
Se eu tivesse coragem, um domador,
Se eu fosse medroso, um eremita;
Se eu tivesse beleza seria modelo;
Se tivesse talento, cantor;
Se eu fosse carismático, quem sabe um ator;
Se eu fosse mais novo, começaria antes;
Se eu já soubesse daria conselhos;
Se eu visse, contaria;
Se eu escutasse, diria;
Se eu, ainda, tivesse alguma ideia, continuaria a escrever.
Ah se eu fosse... Ah se eu tivesse... Ah se eu pudesse!

Autor: Glauberto Laderlac.

MÃES - EXEMPLOS DE PROFISSIONAIS GUERREIRAS! 




A situação da mulher no mercado de trabalho tem melhorado se considerarmos as últimas décadas, mas ainda está distante do ideal; e essa situação piora quando a mulher se torna MÃE.

Se a mulher já trabalhava antes de engravidar, vem os primeiros dilemas: largar o emprego depois do fim da licença maternidade ou continuar trabalhando? Se retornar ao trabalho, com quem deixar o bebê: mãe, sogra, babá, creche...? Se optar por deixar o emprego, quem vai sustentar? O marido? Mas e se não for casada? Vai morar com a mãe? E isso é só o estopim.
Conciliar carreira, maternidade e realização pessoal nem sempre é fácil porque em qualquer opção há que se abrir mão de alguma coisa. Trabalhar depois da maternidade pode ser uma necessidade. O custo de vida não é barato e com filhos sempre gasta-se mais dinheiro: remédios, fraldas, escolas etc.
Há mulheres que escolhem trabalhar fora depois de terem filhos simplesmente para não "pirar"; porque precisam ter uma vida própria, às vezes nem tanto pelo dinheiro em si, mas para se sentir um pouco mais independente, mais "livre", além de ser reconhecida por sua competência profissional (já que muitas vezes - senão todas - o trabalho doméstico, de cuidar da casa e dos filhos, não recebe os devidos méritos).

É fato que, independente da escolha que fizer - trabalhar fora ou ficar em casa, a mulher abrirá mão de algo. Ou manterá sua carreira e passará menos tempo com seu filho - nesse caso, a qualidade do tempo será mais importante que a quantidade (afinal de contas, de que adianta passar o dia "fisicamente" com ele, se estará entediada, deprimida ou sei-lá-mais-o-que, e não fará uma interação adequada com a criança?) - transferindo para a creche, para a babá ou para as avós a tarefa de educar; ou abandonará o emprego e cuidará de pertinho da criação e educação do filho, assistindo a cada conquista, acompanhando cada passo do desenvolvimento, e correndo o risco de um dia se arrepender por não ter voltado ao mercado de trabalho.

Não há escolha certa ou errada. Cada mulher tenta encontrar o melhor caminho de acordo com sua realidade, seus desejos, suas necessidades. O ideal era conseguir encontrar um meio termo: ficar um período maior com o filho sem precisar deixar de trabalhar, abandonar a carreira ou desfalcar o orçamento familiar; mas, infelizmente, este ideal ainda está distante da realidade, pelo menos da maioria das mulheres mães.

Outro fator que dificulta ainda mais o momento da maternidade é a visão do empregador, que pensa no aumento do seu custo em contratar uma mulher com filhos. Sim, muitos empregadores fazem as contas e acabam desistindo de contratar alguém que, além de custar mais caro, ainda tem mais chances de faltar ou deixar o trabalho por um período do dia para cuidar do filho doente ou para resolver algum problema na escola, por exemplo.


É por essas e outras que as mulheres mães estão cada vez mais se tornando empreendedoras, donas de seu próprio negócio e de seu tempo, em busca de um equilíbrio entre carreira, maternidade e realização pessoal.

* Este post faz parte da blogagem coletiva proposta pela Carolina Pombo, do blog What Mommy Needs.

Fonte: http://umapitadadecadacoisa.blogspot.com.br/2011/01/mulher-no-mercado-de-trabalho.html