domingo, 22 de julho de 2012

CUIDADO COM AS REDES SOCIAIS X TRABALHO

O que você não deve fazer nas redes sociais

Atitudes a serem evitadas para que você tenha uma boa imagem no mundo digital

Crédito: Thinkstock
 - Crédito: Thinkstock
Fotos íntimas, comentários inconvenientes, perfis mal-acabados. As redes sociais estão cheias de gente se expondo, ou sendo exposta, de maneira inadequada. Isso prejudica a imagem profissional. Hoje, todo empregador consulta as redes sociais para espiar um candidato. “Faço todas as análises possíveis”, diz Fábia Barros, gerente da Across, consultoria de RH de São Paulo. A seguir, uma lista do que você não deve fazer em redes como Twitter, Facebook, Linkedin e Tumblr.

Ser interesseiro
O comportamento interesseiro desgasta a imagem digital. Use as redes de maneira participativa e procure ajudar os outros. As oportunidades geralmente aparecem quando você se reconecta com pessoas com as quais havia perdido contato. Aproveite para falar de trabalho.

Levantar prova contra si mesmo 
Ao pedir que um ex-colega de trabalho o apresente via rede social para uma vaga de emprego, certifique-se de que essa pessoa gostou de ter trabalhado com você. Ninguém recomenda um profissional em que não confia. 

Colocar fotos inadequadas 
Não dá para ser engraçado o tempo todo e para todo mundo. Colocar aquela foto sua pagando mico com os amigos, bebendo nas festas e usando sua roupa de praia preferida é uma péssima atitude. Bloqueie essas imagens e esteja certo de que apenas seus amigos possam visualizá-las.

Adicionar desconhecidos
Adicionar alguém impulsivamente pode conectá-lo a um contato inconveniente. Ao convidar alguém para sua rede, é interessante enviar uma mensagem de apresentação. É uma maneira sutil de informar quais interesses, em sua opinião, vocês podem ter em comum.

Abandonar o perfil
Apenas ter um perfil online é suficiente para fazer contatos. Deixa-lo às moscas, sem atualização de cargo, curso e informações em geral, pode afastar suas conexões. 

Criar um perfil sem foto 
Há pessoas que criam perfis nas redes sociais mas não confiam suficientemente nelas para adicionar uma foto pessoal. Isso é um erro, pois o objetivo da rede é ser visto. Se você adicionar uma foto, será sete vezes mais provável que as pessoas entrem em contato, segundo estatísticas do LinkedIn, rede social de contatos profissionais.

Deixar comentários desagradáveis de colegas no perfil
Quase todo mundo tem aquele amigo, tio ou prima que gosta de fazer comentários sobre quanto você gosta de tomar cerveja, sobre momentos íntimos em família ou sobre algum momento embaraçoso que você viveu. Por isso, faça sempre a manutenção dos recados que seus contatos deixam e, se necessário, apague-os, sem sentir remorso.

Escrever banalidades
Evite escrever besteira. Ainda que você seja um profissional dedicado, vai soar como desocupação. Pare de ficar escrevendo o que comeu, que está cansado, que comprou um sapato lindo na liquidação ou qualquer outra coisa que não tenha relação alguma com seu trabalho.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

COMO LIDAR COM OS RECÉM CHEGADOS NA EMPRESA?


Como lidar com os recém-chegados na empresa

O ritmo acelerado de contratações e promoções traz um desafio a mais ao dia a dia: como lidar com os novos chefes e os colegas recém-chegados?

Juliana Cariello, da
Homem oferecendo um aperto de mão
Boas vindas: saiba como recepcionar corretamente cada novato em várias situações diferentes
São Paulo - Desde o ano passado, a taxa de desemprego no Brasil está abaixo de 7%. O que significa que o ritmo das contratações está acelerado. Você já deve ter percebido isso andando pelos corredores da empresa. Há muitos novos colegas chegando de outras companhias, o que exige jogo de cintura e flexibilidade dos colaboradores mais antigos para lidar com situações do dia a dia.

Por exemplo: explicar a dinâmica do trabalho, cooperar com os recém-chegados para preservar o desempenho do grupo e colaborar com eles para cumprir suas próprias metas. Essa realidade é ampliada se considerarmos os estrangeiros que têm vindo ao Brasil para trabalhar e os novatos que foram promovidos recentemente. Como se sair bem nessa tarefa de “anfitrião corporativo”? a melhor dica é saber se colocar no lugar do outro (leia mais ao longo da reportagem).

“Ao fazer isso, o funcionário antigo identifica as dificuldades que os novos enfrentam e, ao entender suas necessidades, conseguirá ajudá-los melhor”, diz Denise Fleck, professora de estratégia e organizações e coordenadora do mestrado do Coppead, na universidade Federal do rio de Janeiro. Essas boas vindas são determinantes, pois definem como será o relacionamento no futuro.
“Embora o discurso seja de respeito às diferenças, na prática tudo muda. respeitá-las é o caminho para construir bons relacionamentos com quem chega”, diz Janaina Ferreira Alves, coordenadora e pós-graduação do Ibmec, escola de administração no rio de Janeiro. Veja a seguir como lidar com os novos chefes e com os colegas recém-chegados.

1 Chefe novo chega ao setor
Como agir: Não seja resistente. Mostre-se aberto às mudanças e disposto a encarar a nova aventura ao lado dele. Essas são posturas recomendáveis quando um novo chefe assume. “Desapegar-se do que já foi feito, ter tolerância, apoiar as modificações e ajudar o gestor na avaliação de riscos são atitudes positivas”, diz Claudia Klein, da consultoria carioca Argumentare Desenvolvimento Organizacional.


Cooperar émuito diferente de ser bajulador. Para Claudia, o risco de parecer puxa-saco existe, caso o funcionário se ofereça para resolver assuntos pessoais do chefe dentro da empresa, como cuidar da vaga de garagem dele. Evite atitudes desse tipo. Pode causar uma primeira impressão ruim.
  • Em sintonia com o chefe
O gerente de manutenção do hotel Caesar Park no Rio de Janeiro, Alexandre Magno, de 36 anos, presenciou a chegada de um diretor italiano em 2010. Como já havia viajado para a Itália e conhecia a cultura do país, sabia o que ele estranharia. “Ajudei-o a compreender nossa forma de trabalhar.” Na primeira semana de gestão do novo diretor, Alexandre e os demais gerentes tiveram uma reunião individual para passar as informações de suas áreas. Para ele, é fundamental ser simples e objetivo para não sobrecarregar o novato. “Acho que me saí bem.”

2 Colega novo vem de outra área ou de outro mercado
Como agir: Compartilhe as especificidades da função naquele segmento com o novo colega. Afinal, você conhece bem as demandas e a rotina do negócio. Ao mesmo tempo, não menospreze a experiência do recém-chegado. “É preciso manter uma postura de curiosidade para descobrir do que o outro entende, em vez de achar que ele nada sabe só porque veio de um mercado diferente”, diz Claudia Klein, que também já foi diretora de RH na L’Oréal Brasil.
Tirar dúvidas sobre o trabalho anterior do novo colega o deixa mais à vontade para perguntar. “As respostas devem ser simples. Reações de surpresa e ironia devem ser evitadas para não criar constrangimentos”, alerta Janaina Ferreira Alves, do Ibmec.
Dupla entrosada
O administrador e contador Diego Ramirez, de 29 anos, analista de operações financeiras sênior da Rexam, empresa de embalagens, encarou um grande desafio ao treinar uma colega. A administradora Carla Yamamoto veio não só de outro mercado, o de telecomunicações, como também de outra área, a tributária. Na empresa há dois meses, ela já dá conta de 90% das atividades que eram de Diego. “Procurei identificar seus gaps e, assim, ajudá-la da melhor forma no treinamento”, conta Diego.


3 Profissional substitui um funcionário carismático

Como agir: Evite comparações. “Esse tipo de atitude gera prejuízo tanto para quem é comparado quanto para quem gasta energia com a prática destrutiva”, diz Janaina, do Ibmec. Caso um colega compare um e outro, não reforce seu comportamento negativo. “Pelo contrário, destaque o que o novo integrante da equipe tem de bom”, diz Sandra Gioffi, sócia da Accenture.
Além disso, ao entender o que o recém-chegado tem de marcante, o funcionário mais antigo deve tentar descobrir a melhor forma de aprender essas habilidades com ele. E mais: engana-se quem pensa que carisma é tudo. “Ter comunicação clara, focar em resultado, dar feedback construtivo, ajudar no desenvolvimento dos colegas são competências que podem fazer uma pessoa não carismática conseguir a boa vontade dos demais”, acrescenta Janaina.

4 Funcionário recém-chegado é estrangeiro
Como agir: Quem recebe um estrangeiro tem duas ótimas oportunidades. Primeira, aprender uma cultura diferente e praticar um segundo idioma. Mas o brasileiro deve ficar atento às diferenças culturais para não cometer gafes nem desrespeitar o outro. O estrangeiro costuma adotar uma postura flexível por estar em outro país. Independentemente da boa vontade de ambos os lados, as saias justas aparecem.
Para se sair bem numa situação vivida há dez anos, quando era menos comum receber estrangeiros no Brasil, até mesmo em multinacional, Sandra Gioffi pediu ajuda a um gerente mais experiente. Tinha de dizer à colega venezuelana que suas roupas exageradas para os nossos padrões criavam barreiras com os clientes. “Com delicadeza, tentei traduzir o jeito de o brasileiro se vestir, e ela aceitou as sugestões. Ficamos amigas íntimas”, diz.

5 Líder novato
Como agir: De início, o funcionário precisa apoiar o chefe recém-chegado que quer mudar tudo, ainda que não concorde com a estratégia. Mas deve aproveitar o momento de mudança para sugerir as que julga realmente importantes. Por último, caso discorde de alguma proposta do superior, o subordinado deve pontuar as divergências com um discurso positivo. “Proponha fazer as mesmas mudanças, mas de forma diferente”, sugere Claudia Klein.
Para embasar suas ideias, conte o histórico da área. Caso a cultura organizacional não estimule a troca de opinião por parte dos colaboradores, eles devem criar uma relação de confiança com o gestor para, mais tarde, cavar abertura para fazer sugestões. “Primeiro é preciso ouvir o chefe novo para entender por que a meta de aumento do desempenho foi estabelecida”, complementa Sandra Gioffi.

F0NTE: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/como-lidar-com-os-recem-chegados-na-empresa?page=3

quinta-feira, 12 de julho de 2012

MANDAMENTOS DE BOA CONVIVÊNCIA NO TRABALHO


1- Lembre-se de que você é um ser social; você precisa dos outros e os outros precisam de você.
É a união que faz a força.
2- Controle as suas palavras, fale o necessário e em um tom de voz agradável.
3- Não magoe os outros com brincadeiras de mau gosto ou palavras ofensivas.
4- Não comente os defeitos alheios nem faça mexericos.
5- Tenha uma mente aberta para respeitar as opiniões dos outros e saiba discordar sem ofender.
6- Seja alegre e otimista. Irradie em volta de si um ambiente de bondade e confiança.
7- Mostre interesse por tudo que os outros fazem ou gostam. Alegra-se com os que estão alegres e dê seu apoio aos que estão em dificuldades.
8- Elogie os bons trabalhos, mesmo que não saiba quem os tenha feito.
9- Faça poucas promessas e cumpra-as.
10- Não seja mercenário a ponto de só fazer o bem a troco de recompensas. 

OS 10 MANDAMENTOS DA CASA

1- Se você acendeu, APAGUE
2- Se você abriu, FECHE
3- Se você bagunçou, ARRUME
4- Se você quebrou, CONSERTE
5- Se você não sabe consertar, CHAME ALGUÉM QUE SAIBA
6- Se você necessita de algo que não lhe pertença, PEÇA
7- Se você não sabe como funciona, NÃO MEXA
8- Se você pediu emprestado, DEVOLVA
9- Se você levou, TRAGA
10- Se não lhe diz respeito, NÃO SE META.

Obs: Não se esqueça que o local do seu trabalho é a sua 2ª casa. 


Regras de boa convivência

• Seja alegre e comunicativo. Um “bom dia”, um “alô” custam pouco e rendem muito;

• Seja simples e modesto. Se você possui qualidades “notáveis”, cedo ou tarde os outros notarão isso, como também descobrirão suas imperfeições;

• Não economize sorriso: de todas as moedas circulantes no comércio da vida, o sorriso é a que compra maior porção de alegria pelo menor preço;

• Por falar nisso, não compre briga porque sai caro;

• Interesse-se pelos outros. Só assim os outros acharão você interessante;

• Seja um bom conversador deixando que os outros falem mais;

• Seja otimista. Quem vê tudo na existência pelo lado sombrio do derrotismo raramente cruza com amigos na rua porque a maioria deles dobra a esquina para escapar do encontro;

• Faça aos outros, em lugar de críticas, quantos elogios puder fazer honestamente. As pessoas de um modo geral adoram ouvi-los e quando os recusam talvez no fundo esperem ser elogiados por isso;

• Com os inimigos, declarados ou gratuitos, mantenha a sobriedade do cavalheirismo. Não fale mal por trás nem perca uma oportunidade de reconciliação, dando o primeiro passo, pois nada lhe garante que no dia seguinte um deles não seja a única pessoa capaz de “salvar a sua vida”;

• Compreenda que as pessoas que pensam diferente estão sinceramente convencidas de que o errado é você.

Extraído do livro de Sonia Jordão: A Arte de Liderar – Vivenciando Mudanças num Mundo Globalizado.

TREINAMENTOS COM VALORES ESPECIAIS !





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terça-feira, 10 de julho de 2012

Novas regras do Seguro-Desemprego são positivas


Novas regras para receber o seguro-desemprego começam a valer em SP a partir desta 3ª feira e no Rio na próxima semana

Novas regras para o seguro desemprego começaram a valer, essa terça – 10 de julho – em todos os municípios da Grande S.Paulo. Agora, o trabalhador que pedir três vezes o beneficio, no período de dez anos, terá que passar por um curso de qualificação profissional, conforme decreto presidencial nº 7.721, publicado no "Diário Oficial da União" em abril, regulamenta a lei nº 12.513 – que criou o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
 

O seguro-desemprego tem por objetivo "prover assistência financeira temporária" a trabalhadores desempregados sem justa causa e auxiliá-lo na manutenção e na busca de emprego, provendo ações integradas de orientação, recolocação e qualificação profissional.
 
Contudo, o trabalhador que solicitar o benefício do Programa de Seguro-Desemprego a partir da terceira vez, dentro de um período de dez anos, terá de comprovar matrícula e frequência em curso de formação inicial e continuada ou de qualificação profissional, habilitado pelo Ministério da Educação (MEC).
 
O decreto condiciona o recebimento do benefício à participação no curso. De acordo com as regras estabelecidas pelo governo, o seguro-desemprego poderá ser cancelado na hipótese de o trabalhador recusar a pré-matrícula no curso de formação inicial e continuada ou de qualificação profissional ofertado. Também poderá perder o benefício caso não realize a matrícula efetiva na instituição de ensino, no prazo estabelecido; ou caso não compareça ao curso em que estiver matriculado.
 
As novas regras são muito salutares, pois se tem claramente que a intenção é profissionalizar os requerentes do seguro-desemprego, dando a eles a oportunidade de participar de cursos de formação e capacitação profissional, com o objetivo de buscarem de forma efetiva a reintegração no mercado de trabalho.
 
Luiz Fernando Alouche, especialista em direito Trabalhista e sócio do Almeida Advogados – www.almeidalaw.com.br

sábado, 7 de julho de 2012

VENHA DESCOBRIR QUAL O SEU PERFIL PROFISSIONAL



ÚLTIMAS VAGAS!
TURMA CONFIRMADA!


Público Alvo: gestores, professores, palestrantes,  vendedores, administradores, operadores de telemarketing, recepcionistas,etc.

Objetivo: Abordar as técnicas teatrais como auxílio às situações de mercado. Facilitador: Glauberto Laderlac 
Carga horária
: 08h/a 
Local de Realização
: Hotel Meridional – Fortaleza
Dia: Domingo
- 29 de JULHO de 2012 - 09 às 18hs
Investimento: R$ 95,00 á vista ou  3x R$ 33,00 cartão 
  
PROMOÇÃO AMIGOS
:  
A partir 03 INSCRIÇÕES(cada): R$ 65,00 á vista ou 3x R$ 23,00 cartão


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MAIORES INFORMAÇÕES:
E-mail: laderlactreinamentos@hotmail.com
Contatos: (85) 8817.1687 ou (85) 8820.6467


quinta-feira, 5 de julho de 2012

SEU AMBIENTE DE TRABALHO É SAUDÁVEL?

Ambiente de trabalho é saudável para apenas três em cada dez trabalhadores


Pesquisa mostra que aspectos psicológicos são pontos cruciais; entre as reclamações, estão estresse, conflitos interpessoais, frustração e falta de feedback ou de promoções


As empresas no mundo todo precisam melhorar a satisfação de seus funcionários porque apenas três em cada dez dizem que seu ambiente de trabalho é saudável psicologicamente, diz uma nova enquete.

Segundo estudo, empregadores devem prestar atenção à saúde mental de seus funcionários - Arquivo/AE
Seja por causa do estresse, de conflitos interpessoais, frustração, falta de feedback ou promoções, 27% dos trabalhadores em 24 países dizem não estar felizes com os aspectos psicológicos do seu ambiente de trabalho, mostra uma pesquisa da empresa Ipsos.

"Empregadores devem prestar atenção à saúde mental de seus empregados, não apenas à saúde física", diz Alexandra Evershed, vice presidente sênior da Ipsos Public Affairs.

"Três em cada dez é ainda uma grande proporção e isso sobe para 44% na Argentina e 43% no México", acrescenta. Aproximadamente metade, 47%, do total de 14.618 trabalhadores ouvidos concordam que seu ambiente de trabalho era psicologicamente saudável e 26% ficaram em dúvida.
Arquivo/AE:Segundo estudo, empregadores devem prestar atenção à saúde mental de seus funcionários.

Ainda que vários americanos tenham menos férias do que os europeus e trabalhem mais horas, americanos e canadenses tiveram as avaliações mais positivas sobre saúde mental de seu trabalho, seguidos pelos trabalhadores da Índia, Austrália, Grã-Bretanha e África do Sul.

Os autores sugerem que a melhora nas economias em alguns países pode ter um papel na avaliação positiva. "Está melhor do que antes. Índia, China, Brasil, África do Sul são países em que o cenário econômico está melhor", diz Evershed.

Trabalhadores mais velhos, acima dos 50 anos, com boa renda familiar e alto nível educacional foram os mais satisfeitos.

A pesquisa envolveu trabalhadores nos seguintes países: Argentina, Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Grã-Bretanha, Hungria, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Polônia, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul, Coreia do Sul, Espanha, Suécia, Turquia e Estados Unidos.
FONTE:http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,ambiente-de-trabalho-e-saudavel-para-apenas-tres-em-cada-dez-trabalhadores,848753,0.htm

domingo, 1 de julho de 2012

ÚLTIMAS VAGAS DISPONÍVEIS - SUCESSO EM INSCRIÇÕES!




FALTA DE COMPROMETIMENTO NO TRABALHO

Por Marcinéia de Oliveira – Consultora de RH da Innersmart - www.innersmart.com.br

A falta de comprometimento é uma epidemia que aumenta a cada dia e tem afetado muitas empresas. Antes de mais nada, é interessante entendermos o que realmente significa comprometimento. Essa palavra deriva de comprometer, que, de acordo com o dicionário Michaelis, significa “obrigar-se por compromisso, verbal ou escrito”. Partindo dessa definição, os profissionais, quando aceitam um trabalho, obrigam-se em acordo verbal e escrito a cumprir determinadas atividades, as famosas atribuições do cargo para o qual foi contratado. No entanto, no dia a dia acabam descuidando desse acordo e não cumprem nem metade das suas atribuições. Vão “empurrando com a barriga” e perdem o compromisso inicial, além do comprometimento.


A maioria dos supervisores, coordenadores e gerentes com que conversei para elaborar este texto me disseram que sabem do que seus funcionários precisam e o que pensam. Mas, na maioria dos casos, estão enganados. Muitos profissionais falaram que estão no trabalho atual até encontrarem outro melhor. Observei ainda que muitos deles encaram seu trabalho como sendo importante apenas para pagar as contas no final do mês.

A falta de um plano de carreira e de atividades desafiantes, além da ausência de reconhecimento, tem contribuído para que profissionais se sintam desmotivados. É importante que o chefe tire tempo para ouvir seus funcionários, para saber quais são as expectativas deles e, principalmente, entender o que os encoraja e incentiva.

É preciso ter em mente que não é apenas dinheiro o que motiva as pessoas. Reconhecimento, elogios e atividades desafiadoras são alguns exemplos disso. Muitos são rápidos em cobrar e distribuir feedback
negativo, mas não têm a mesma agilidade quando precisam agradecer e reconhecer a contribuição da equipe. Além disso, vale citar que a busca por resultados e redução de gastos tem levado algumas empresas a descuidar da qualidade de vida no ambiente de trabalho.
Um profissional comprometido é uma pessoa leal, dedicada e envolvida com seu trabalho. É isso que os leva a trabalhar arduamente em cumprir suas tarefas a tempo.  James G. Hunt e Richard W. Osborn autores do livro “Fundamentos do comportamento organizacional” afirmam que “uma pessoa que tem alto comprometimento organizacional é considerada muito leal; é uma pessoa muito envolvida com seu trabalho e é considerada muito dedicada a ele”.

Porém, isso não isso significa que o profissional precise viver para o trabalho. Ao contrário, se for comprometido com suas tarefas, procurará métodos de priorizar e aproveitar melhor seu tempo, evitando procrastinar suas atividades ou acumulá-las.
Podemos dizer que a falta de comprometimento dos profissionais pode acarretar grandes problemas para a empresa. Gay Hendricks em seu livro “A mística empresarial” menciona que um dos problemas que nós consultores encontramos na empresa são o seguinte:
“As pessoas não se identificam com um projeto, uma tarefa ou uma visão. O líder não percebe essa falta de identificação ou resolve ignorá-la. Ao invés de falar, as pessoas se calam e agem como se estivessem comprometidas.”
O problema todo começa com a falta de comprometimento de uma pessoa e termina contaminando um setor inteiro e, em alguns casos, até a empresa.

Para solucionar o problema em sua empresa é preciso abordar a questão: Como inspirar o comprometimento?

Se você é supervisor, coordenador, gerente ou exerce um cargo de chefia, lembre-se de que precisa:
- Dar significado para o trabalho das pessoas;
- Saber qual é objetivo da empresa para com sua equipe;
- Estabelecer metas e prioridades para sua equipe;
- Delegar tarefas de modo correto e monitorar o andamento;
- Aprender a liderar pessoas e não apenas gerenciá-las;
- Não prometer o que não pode cumprir;
- Aprender a ouvir as pessoas;
- Não tolerar baixo desempenho.

Mesmo seguindo todas essas dicas é possível que algum profissional mostre falta de comprometimento ou um falso comprometimento. Nesse momento, não se deve ignorar o fato.Converse com o profissional, fale sinceramente e apoiado por fatos e dados e não com suposições.
Mostre a ele quais são suas expectativas para seu desempenho e investigue para descobrir se existe alguma informação oculta.  Não foque sua atenção na pessoa, mas no problema.Você precisa de sua equipe comprometida e tratá-los com respeito e dignidade é importante. Tire tempo para cultivar um relacionamento pessoal com sua equipe. 

“As pessoas motivadas vão além do necessário, apóiam decisões tomadas pelo líder e agem com interesse na organização, mesmo que ninguém as observe.”*

Dificuldade de contratar pessoas está entre os 10 principais preocupações das companhias


Ao menos 60% das companhias não têm plano estratégico para gerenciar funcionários e sentem-se incapazes de atrair e reter talentos, aponta o estudo Global Risk Management Survey. Esta preocupação ocupa o sétimo lugar no ranking dos dez maiores riscos enfrentados pelas companhias. A pesquisa, realizada pela Aon Risck Solutions, foi apresentado na última quinta-feira (22/09), onde estiveram reunidos gestores e convidados que debateram sobre o tema.
Problemas culturais, falta de mão de obra qualificada e políticas pensadas em curto prazo foram as principais questões abordadas durante discussão do tema. Com a mudança no perfil dos ambientes de trabalho e a dificuldade de contratação, tem surgido a necessidade de traçar estratégias para assegurar a permanência dessas pessoas na empresa. “Isso é um problema tão sério que muitas pessoas estão chamando de ‘apagão de talentos’. É, por exemplo, o caso da China, que, se continuar neste ritmo, calcula-se que em 2015, terá mais empregos disponíveis do que funcionários”, informou Karla Baratto, diretora de liderança e cultura da Aon.
Ainda segundo Karla, outro problema identificado nesse sentido é quando empresas não percebem quem são esses talentos e não se preocupam em alinhar os desejos dos funcionários com o da empresa, mantendo sempre a visão imediatista. “No caso do Brasil, falta cultura pensada em longo prazo e isso é um dos fatores preocupantes que faz com que o País tenha dificuldade de manter seus talentos”, concluiu.
É preciso entender a importância e os benefícios de ter pessoas altamente capacitadas na companhia, pois, estes funcionários detêm conhecimento dos processos e da empresa como um todo e perdê-los significa perder informações importantes, muitas vezes sigilosas, para a concorrência. “Para solucionar esta questão fizemos um acordo de cavalheiros”, comentou Guilherme Brochmann, gerente de riscos e seguros do grupo DHL no Brasil.
Já Carlos Branco, gerente de riscos e seguros para América do sul da Andritz Hydro, acredita que, para manter boas pessoas, é preciso incentivar e envolver esses funcionários com os projetos e ideais da empresa. “Pensando nisso, a nossa companhia não usa a palavra reter e sim engajar e procuramos ter certeza de que o funcionário está alinhado com as expectativas da companhia”, esclareceu.
Mas antes de pensar em atrair e reter é preciso investir na profissionalização dessas pessoas para cultivar cada vez mais talentos. “É preciso investir na formação dos funcionários, assim garantimos pessoas qualificadas e comprometidas com a organização”, concluiu Karla.