E a poesia em meus dedos
Num solo de violãoCom a pureza de um menino
Como um brado de trovão
Ontem fui pequeno
Hoje cidadão
Amante da noite
Traído pela ilusãoàs vezes andarilho
Quase sempre solidão
De consolo uma viola
Da lua sou ladrãoDos raios com os pingos da chuva
Na neblina, sou canção
Vi tudo na vida
Por nada paguei
Em tudo acredito
Só por amor eu pequei
Na sede choro triste
No calor me deleitoCom frio tenho medo
Nos teus braços sou perfeito
Anjo e menino,
Feito bichoPerdido, me encho de instinto
E me acho no teu cheiro
.
Autor: Glauberto Laderlac
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